Última alteração: 2019-04-22
Resumo
Em consonância com o proposto pelo Projeto Integrador I, uma “Ação Ambiental”, buscou-se incentivar e promover práticas que viabilizem a redução de descarte de resíduos plásticos, como uma forma de preservação ambiental, bem como redução de custos em órgãos públicos. Segundo Leal e Martinazzo (2012), desde a Revolução Industrial iniciada no século XVIII a comunidade internacional está se deparando com a manifestação dos sistemas de produção de bens e o aumento do consumismo em escala geométrica. Toda essa mudança do meio de produção potencializou o que já ocorria há séculos: a degradação do meio ambiente em escala global. Uma grande parte dos problemas ambientais se dá em decorrência dos efeitos do crescimento da população humana, tendo em vista que mais pessoas significa mais consumo de recursos não renováveis, a solução deverá ocorrer a partir da sociedade (TOWNSEND, BEGON, HARPER, 2010). Ocorre que, o plástico pode substituir diversos materiais como aço, madeira, papel e cerâmica, por exemplo, por oferecer características como durabilidade, resistência e leveza (CÁSSIA, 2018). Entretanto, a produção do plástico, derivado do polímero (substância derivada do petróleo de alta massa molar) é ambientalmente nociva principalmente pelos números de sacos produzidos, e por não ser biodegradável o plástico pode causar grandes danos ao meio ambiente. Ademais, conforme a autora, o plástico quando colocado em contato direto com o meio ambiente demora aproximadamente 100 mil anos para se decompor, seu destino desordenado causa sérios problemas ao meio ambiente (CÁSSIA, 2018). Como abordagem concreta, pretende-se incentivar e promover práticas que viabilizem a redução do descarte de resíduos plásticos, como uma forma de preservação ambiental, bem como redução de gastos nos órgãos públicos. Nesta esteira, utilizou-se como instrumentos teóricos diversos autores que tratam sobre o assunto, bem como foram realizadas as seguintes ações: visita à Estação de Triagem e Transbordo de Santo Antônio da Patrulha; distribuição de caixas para coleta de garrafas de vidro; confeccionou-se canecas; e, por fim, a distribuição das canecas no Departamento Municipal de Meio e na Secretaria Municipal das Obras, Trânsito e Segurança, ambos do Município de Santo Antônio da Patrulha. Por fim, frente à pesquisa realizada, verificarmos o grande volume de descarte de copos plásticos em repartições públicas, bem como a utilização destes se dá, na maioria das vezes, em razão da comodidade/praticidade, haja vista que o recipiente não necessita de higienização. Porém, em contrapartida, para nossa surpresa, verificamos que há servidores que fazem uso de recipientes não descartáveis, visando contribuir com meio ambiente equilibrado. Logo, faltam políticas públicas efetivas para incentivar o consumo consciente, bem como a importância do papel do líder no momento da implantação de projetos para que tenham sucesso. Assim, mesmo com algumas dificuldades, concluímos que os resultados obtidos através da realização do presente relatório foram satisfatórios, haja vista que foi possível dar o início a um grande projeto que poderá ser desenvolvido nos órgãos públicos, para que o consumo de descartáveis ocorra de forma consciente.
Referências:
CÁSSIA, Rita de. Plástico e meio ambiente, uma relação possível? Disponível em: <http://www.cienciaecultura.ufba.br/agenciadenoticias/opiniao/plastico-e-meio-ambiente-uma-relacao-possivel/>. Acesso em: 16 maio 2018.
TOWNSEND, Colin R.; BEGON, Michael; HARPER, John L. Fundamentos em Ecologia. Tradução de Leandro da Silva Duarte. Porto Alegre: Artmed, 2010.
LEAL, Carla Reita Faria. MARTINAZZO, Walesca Malvina Piovan. A utilização da sustentabilidade de dos princípios de direito ambiental para a concretização do estado de direito ambiental. AYALA, Patryck de Araújo (Coord.). Direito Ambiental e Sustentabilidade: Desafios para a proteção jurídica da sociobiodiversidade. Curitiba: Juruá, 2012.